
A responsabilidade é grande. Para lidar com ela, Ana Spinoza, pesquisadora e professora da Universidade de Buenos Aires (UBA), na Argentina, sugere um trabalho colaborativo. Caso sintam necessidade, os professores das séries iniciais, que são polivalentes, devem contar com a opinião de colegas que são especialistas nas disciplinas. Célia Cristina de Figueiredo Cassiano, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autora de tese sobre o mercado de livros didáticos, reforça que os docentes também devem confiar em suas práticas anteriores. Afinal, esses conteúdos são trabalhados todos os anos. "O próprio guia do MEC é um excelente material, pois traz os critérios de avaliação de cada área", lembra Célia. Outra recomendação é olhar os manuais dos professores, que acompanham o material didático e trazem diversas orientações.
Erros conceituais, preconceitos, inconsistências metodológicas, problemas em aspectos gráficos e falta de adequação aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são alguns dos critérios já avaliados pelo MEC. As coleções que passam por esse crivo inicial e chegam para a seleção nas escolas têm diferentes estilos. Cabe ao professor avaliar se o material está alinhado com o projeto político-pedagógico (PPP) da instituição e se atende à metodologia de trabalho adotada em cada disciplina. Para colaborar com esse momento tão importante, NOVA ESCOLA consultou alguns especialistas, que indicam nas páginas seguintes o que os materiais de cada área devem conter.
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br
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