quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pais não são iguais ao filhos... Mas são seus modelos!

Educar filhos nos dias de hoje não é tarefa fácil. As constantes mudanças no relacionamento entre pais e filhos apresentam-se como importante desafio para os pais, desejosos de fazer o melhor.
Os momentos de preparação e alegria da espera contrastam com os conflitos e aflições trazidos na medida de se assumir os papéis de pai e mãe, e o casal, muitas vezes, entra em pânico. Dúvidas e inseguranças dificultam a definição dos seus papéis de educadores e a melhor forma de lidar com estes momentos é a busca de ajuda. 
Não é preciso aguardar consequências mais graves, como o uso de substâncias ou outros comportamentos delinquentes para se buscar um apoio na troca de experiências com outros pais. O Programa de Amor-Exigente tem se mostrado um recurso especial e eficiente como apoio, sobretudo na tarefa mais desafiante da educação dos filhos que é a imposição de limites.  Ter autoridade, sem ser autoritário! 
O 4º.  Princípio de Amor-Exigente, contribui com esta tarefa, tornando a autoridade uma manifestação de amor e afeto, exercida com equilíbrio e, consequentemente transmitindo segurança.
"Pais e filhos não são iguais". Limites bem estabelecidos, coerentes e compatíveis com o seu papel de filho, são o principal ponto de partida. Ele pode, por exemplo, escolher que roupa vestir, mas não deve determinar sozinho para onde a famíia vai viajar, o que vão comer ou que música todos ouvirão...
Na essência, do ponto de vista da dignidade humana, pais e filhos são exatamente iguais; porém os direitos e deveres definem papéis bem distintos que necessitam ser compreendidos. Enquanto os pais têm como dever a garantia do bem estar físico, emocional, social e espiritual dos filhos, a estes cabe o dever de obediência, crédito e respeito aos pais. 
Através de valores como respeito ao próximo, ética, cidadania, solidariedade, respeito ao meio ambiente, auto-estima, as crianças se tornarão adultos tranquilos, carinhosos, flexíveis; adultos com potencial para resolver problemas e abertos ao diálogo e às mudanças do mundo. Adultos com capacidade para fazer boas escolhas e para resistir à pressão de grupos no que diz respeito à esperimentação de drogas, maus tratos a moradores de rua,  brigas de gangues.
É preciso compreender, entretanto, que estes valores serão melhor compreendidos e internalizados se além de serem ensinados, puderem ser identificados no próprio comportamento dos pais.
Pais não são iguais aos filhos, mas são modelos. É preciso que, querendo imitá-los, sejam exemplo de retidão e amor.
 
Iraci Genésio é Assistente Social, Especialista em Dependência Química, atua no Centro de Tratamento Bezerra de Menezes e é voluntária de Amor-Exigente, sempre presente para ministrar palestras nos cursos de AE.


Fonte: www.amorexigente.org.br

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